...Escrevo o que Sinto...Sinto o que Escrevo...

Sunday, April 30, 2006


A brincar se vence – Uma aventura literária 2004


Foi no passado mês de Dezembro,
Que a aventura começou.
Quando um furo no horário,
À biblioteca nos levou.

Eram oito horas e trinta minutos de uma das primeiras terças de Dezembro. Não tínhamos aulas e a biblioteca esperava por nós. Até ela nos deslocamos, entramos, sentamo-nos e os nossos olhos foram rapidamente “transportados” até uma das paredes laterais do estabelecimento que nos acolhia. Aí encontramos uma folha que continha o regulamento de um concurso designado “Uma Aventura Literária 2004”, promovido pela Editorial Caminho. Lemos tudo o que se nos apresentava e descobrimos, que para participar, tínhamos de apenas estar apaixonados pela literatura. Este era o nosso caso e, literaturiando, decidimos participar.
O concurso era composto por quatro modalidades (critica, texto - livre, desenho e teatro) e podíamos participar numa ou em todas, a escolha era nossa. Nós, como jovens aventureiras decidimos participar em todas, pois víamos, nesse concurso, uma forma de aprofundarmos o português e “mergulhar” na literatura, enquanto aspecto cultural. Assim, dávamos os primeiros passos para aquela que, até hoje, foi a mais bela aventura por nós vivida.
A vontade, o empenho e o entusiasmo eram de tal ordem que, mal acabamos de ler o regulamento, e já tínhamos várias ideias colocadas no papel.

Na modalidade critica
Uma obra tínhamos de criticar
E a aventura na quinta das lágrimas
A capital nos fez visitar.

Uma passagem da casa assombrada
Escolhemos para retratar,
Pois na modalidade desenho
Também queríamos participar.

A Carla, a Sofia, o Gonçalo e o Diogo
O Egipto, queriam visitar
Na modalidade texto – livre
Os quatro decidimos integrar.

Restava a modalidade teatro
Para o objectivo alcançar.
E a lenda da “dama pé de cabra”
Optamos dramatizar.

Passadas algumas semanas, restava-nos conhecer os resultados, que até não era o nosso objectivo, mas…………………………..

A 21 de Maio
O veredicto chegou,
E o professor coordenador,
De um prémio nos levou.

Era tempo de resultados,
Tempo de alegria,
Um prémio da critica,
A Lisboa, nos levaria…



Texto escrito por uma das vencedoras (Rita Sofia Cunha) e que se encontra no jornal da escola….

Modalidade critica


A aventura que nós escolhemos para objecto de critica do nosso trabalho foi aquela que se refere ao romance mais forte e mais trágico da História de Portugal., (romance entre Inês e Pedro) e que tem como titulo: “Uma Aventura na Quinta das Lágrimas”.
Os tópicos nos quais se vai orientar o nosso trabalho crítico são: a capa, o titulo, a divisão dos capítulos, subtítulos e ilustrações, conteúdo, personagens, a parte real e o vocabulário.
Começando por fazer referência à capa e ao titulo da Aventura podemos verificar que ambos são bastante sugestivos e cativadores, principalmente o titulo. Este faz referência ao local que está ligado ao romance anteriormente referido, o que nos permite concluir que as palavras que compõem o mesmo são aquelas que melhor se encaixam na aventura que por detrás delas está.
A divisão dos capítulos, os subtítulos e as ilustrações que os introduzem são também, na nossa opinião, bastante inspiradores, pois resumem bem aquilo que os segue.
Falando agora das ilustrações presentes no decorrer de cada capitulo, pensamos que este é o único aspecto que poderá sofrer alguns melhoramentos, o que em nosso entender passa pela atribuição de mais cor às paginas, pois esta transmitirá certamente mais vivacidade às acções e à aventura em si. Com isto, não pretendemos dizer que as vossas aventuras não são vivas, mas nós pensamos que a utilização de mais colorido despertará mais interesse e vontade de leitura por parte do leitor.
A nível de conteúdo, esta aventura é riquíssima, facto para o qual contribuem as próprias personagens que, do nosso ponto de vista, são insubstituíveis pela função que na aventura desempenham. É impressionante a ligação feita ente os vários acontecimentos, o que demonstra o interminável espírito capacitaria para a criação de excelentes obras.
As personagens, das quais destacamos os cinco amigos, desempenham nesta aventura um papel preponderante: o Pedro é sinónimo de perspicácia e inteligência; o Chico – o “aventureiro”; o João é o “corajoso” e as gémeas são a imagem feminina da do grupo.
Terminados os quinze capítulos da aventura, as autoras colocam também na obra os aspectos que nela são reais, o que nos permite fazer uma comparação entre a aventura e a ficção. Esta ultima parte do real contribui para o explorar e aprofundar os nossos conhecimentos a nível de Portugal como pais através do local referenciado (Quinta das Lágrimas) em Coimbra, pela sua longa historia e ainda pelo romance de Pedro e Inês que nós conhecemos também pelos escritos de, por exemplo, Fernão Lopes, famoso escritor português.
O ultimo tópico que nós vamos abordar é o vocabulário, aspecto que, da nossa parte, não merece qualquer tipo de contestação, pois é “simplesmente simples”, o que contribui para a fácil compreensão da aventura por parte de todo o publico que a lê e até mesmo por parte de quem a não lê, mas recebe informação acerca da mesma, pois o vocabulário utilizado pelas autoras é o reflexo do nosso quotidiano.
Concludentemente e com base em tudo o que anteriormente, acrescentamos que para nós ler “Uma Aventura na Quinta das Lágrimas” foi como se nela tivéssemos participado, ou seja, despertou em nós o espírito aventureiro, permitindo também realçar a ideia que em nós estava presente, de que as vossas obras são sempre livros aconselháveis para leitura.


A amizade – o meu 1º poema

Os nossos caminhos cruzaram-se
E partilhámos a nossa ”riqueza”.
De ti…recebi muito e muito vou guardar para sempre!
De mim…espero que em ti tenha ficado algo!
É no dar e receber que a vida se vai construindo
E assim vamos crescendo.
Procuremos sempre cultivar a amizade,
Porque ela é o caminho para a felicidade!!!